Um conto especial de Dia dos Namorados da Carnelian
Ela odiava passar datas assim longe dele.
Mas esse era o combinado: seis meses de estágio em outro estado. Um sonho antigo. Um desafio pessoal.
E o amor deles... forte o bastante pra aguentar.
Ou pelo menos era isso que ela tentava repetir pra si mesma no Dia dos Namorados, com a taça de vinho na mão e o quarto escuro ao fundo.
Ele, do outro lado da tela, sorria com aquele olhar manso que sempre a fazia esquecer o mundo.
— Está pronta? – ele perguntou, com a voz mais baixa do que o normal.
— Depende…
— Checou o que chegou da Carnelian?
Ela riu.
— Você não existe.
No início da semana, ela havia recebido uma caixinha delicada, com um bilhete simples:
"Para sentirmos juntos o que a distância não consegue apagar."
Abriu a caixa.
Lá estava ela: a Calcinha Vibratória Secret – silicone macio, toque aveludado, discreta, e com dupla estímulo: vibração profunda + sugador de clitóris.
E o mais excitante: controlável por aplicativo.
Aurora Lys
— Coloque. E deixa o app comigo. — ele sussurrou, com aquele tom de comando doce que a derretia por dentro.
Minutos depois, ela já estava deitada sobre os lençóis, com o celular apoiado contra a parede.
O vestido leve cobria o corpo, mas não escondia o calor.
Ele a olhava pela câmera com desejo visível.
— Você fica linda com esse vestido. Mas eu sei o que tem por baixo…
Ela mordeu o lábio.
— Vai me torturar?
— Vou te fazer gozar. E você vai pensar em mim em cada segundo.
Ela fechou os olhos.
O primeiro impulso foi leve — como um beijo tímido.
O sugador tocava o clitóris com gentileza, enquanto a vibração vibrava suavemente dentro dela.
Seu corpo deu um pequeno salto.
— Ah…
— Gosta assim? – ele perguntou, com a mão no próprio jeans.
— Me faz querer mais…
Ele aumentou a intensidade do sugador.
Ela arqueou o quadril. Sentia como se cada nervo do seu corpo tivesse acordado.
O som da vibração era quase inaudível, mas o prazer... se espalhava como fogo.
— Não se mexe. Só sente.
Ela tentou obedecer. Mas seu corpo pulsava. Os quadris se moviam sozinhos.
— Amor... isso é diferente de tudo…
O sugador parecia sugar direto a alma. Ritmado. Envolvente. Profundo.
A vibração preenchia por dentro. Como dedos invisíveis que sabiam exatamente o ponto certo.
— Se toca. Só com uma mão. Quero ver.
Ela obedeceu.
Passou os dedos pelos seios, puxou de leve os mamilos. A respiração acelerava.
O quadril agora tremia, os gemidos escapavam pela garganta mesmo que tentasse contê-los.
— Ah, ah... meu Deus...
Ele assistia. Fascinado.
Aumentou um pouco mais. Só um pouco.
— Agora, goza pra mim.
— Eu… eu… não sei se aguento...
E então veio.
Como uma onda que arrasta tudo.
O corpo arqueado, os olhos fechados, a boca entreaberta.
Ela gemeu alto. Esqueceu da câmera. Esqueceu do tempo.
— Aaaahhh...
Ela tremia. Cada fibra viva, pulsante, entregue.
Na tela, ele sorria.
— Feliz Dia dos Namorados, minha linda.
— Isso foi… surreal.
Ela ainda arfava, olhos marejados de prazer.
— Na próxima, quero ver você gozando também.
— Quem disse que eu não? – ele respondeu, tirando a câmera do rosto e mostrando a cueca molhada de desejo.
Eles riram.
O coração cheio. O corpo saciado.
O amor... mais forte.
Mesmo longe, estavam tão juntos quanto nunca.
Aurora Lys